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Boca dos Namorados

  • lisandraluis9
  • 28 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Uma importante referência turística do Concelho de Câmara de Lobos.


A origem do nome é desconhecida, embora o poeta câmara-lobense Joaquim Pestana através de um dos seus escritos datados de 1879 e recordados por Nelson Veríssimo na revista Girão, para além de descrever o local dá-nos uma explicação sobre o seu nome.

Segundo Joaquim Pestana a origem da designação Namorados é de poucos conhecida. Diz a tradição que para ali viera um sujeito, por nome Pêro, que se enamorara duma linda menina chamada Ignez. Como Pêro não lhe pudesse falar a cada momento, em razão de viver separada por aquele abismo, fazia, qual outro Leandro, acordar aqueles vales com o doce nome de - Ignez! que sempre lhe era correspondido com o nome de - Pêro! Esta é a única história conhecida, a verdade é que é o nome adaptasse perfeitamente ao local.


A partir Boca dos Namorados podemos contemplar o Curral das Freiras numa profundidade de 800 a 1000 metros,visualizando as suas casa, seus terrenos e uma panorâmica sobre as montanhas ao seu redor, a vista para sul é sobre a cidade do Funchal

Hoje em dia, o local está um pouco ao abandono, embora seja muito visitado pelos residentes da ilha e por turistas, é um ponto de visita obrigatória ao Estreito, será necessário trabalhar algumas condições básicas para transfomar este belíssimo lugar num espaço de lazer. São realizados percursos pedestres entre a Boca dos Namorados e a Boca da Corrida e também até ao Curral.

Uma Curiosidade:

A festa de Nossa Senhora do Livramento uma tradição que hoje se perdeu, situando-se a Boca dos Namorados no caminho pedestre de acesso entre a, freguesia do Estreito e o Curral das Freiras, o único que ainda hoje faz comunicar a sede do concelho com esta freguesia, sem necessidade de passar pelo Funchal.

Havia um grande numero de romeiros que iam ao Curral à Festa de Nossa Senhora do

Livramento, na segunda feira apos a festa, no seu regresso ali se organizavam um espaço de comércio e diversão, não só destinado aos romeiros provenientes do Curral das Freiras e de regresso a suas casas, como para outras pessoas que propositadamente ali se deslocavam para os ver chegar.

Joaquim Pestana no texto de 1879, refere a este propósito que nesse dia assentam umas [...] barracas, improvisadas com pinheiros e louro, onde os romeiros que vêm do Curral, da festa do Livramento, saciam os seus vazios estômagos. Noutros lugares, ainda não invadidos, colocam barracas ambulantes, menos dispendiosas, que contêm unicamente um barril de vinho, de inferior qualidade, tendo por companheiros uns inseparáveis copos de vidro. No meio daquelas, podemos dizer, extravagantes barracas, e como matizando aquele enamorado sitio, vê-se uma infinidade de cestos de fruta, com especialidade tabaibos, ameixas e pêras [...].


 
 
 

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